Blog do Kielse - Deputado Estadual Paraná

PREVENÇÃO A DROGAS

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KIELSE COORDENA ELABORAÇÃO DE PROJETO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS




Após seis meses de discussões preliminares, começa a sair do papel o maior projeto generalizado de prevenção ao uso de drogas por crianças e adolescentes no Estado do Paraná. Coordenado pelo deputado estadual e vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, Cleiton Kielse (PMDB), a concepção foi discutida na manhã desta terça-feira (09) com autoridades da área, no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (Ciaadi), conhecido como Delegacia do Adolescente, em Curitiba.

O encontro reuniu o promotor da Vara do Adolescente Infrator em Curitiba, Salvari José Dias Mancio; o comandante da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, e os comandantes da 3ª Cia do BPEC (sediada em Maringá), Capitão Martins; da 4ª Cia (Londrina), Capitão Walter Luiz; e da 2ª Cia (Foz do Iguaçu), tenente Jackson Busnello. Participaram ainda da reunião a coordenadora da Patrulha Escolar da Polícia Militar do Paraná, Professora Lígia Camargo; o advogado e assessor parlamentar Mário Miró Neto; e o professor Elival do Couto Souza, orientador de um trabalho que gerou a obra literária “Minha Trajetória”, contendo poesias de 57 adolescentes narrando suas experiências.

Durante a reunião, Kielse ressaltou a importância da integração entre experiências de sucesso no Paraná, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), a Patrulha Escolar Comunitária e os conselhos tutelares. O objetivo, segundo o parlamentar, é criar estratégias e alternativas conjuntas envolvendo todas as esferas de atuação do Estado, como Polícias e Ministério Público, na luta contra as drogas. “Estou entusiasmado com este projeto, que segue a linha do PROERD na proteção daqueles que podem entrar no mundo das drogas. Serão atos pedagógicos e também de propaganda”, resumiu.

PAIS - A ideia, de acordo com o parlamentar, é basear o trabalho numa forte ação de marketing amparada pela troca de experiências e por ações que envolvam a utilização do meio religioso, como as igrejas evangélicas, e o resgate dos pais ao convívio escolar. “Queremos transformar o PROERD num braço de prevenção permanente, com uma amarração legal e que fortaleça também a imagem do Batalhão Escolar. Podemos também colocar o PROERD dentro das grandes igrejas parceiras e realizar um amplo trabalho de divulgação tanto contra as drogas quanto da importância da presença dos pais na escola”, apontou Kielse.

O promotor Salvari José Dias Mancio destacou os dispositivos legais que garantem a responsabilidade dos pais perante os filhos, além da ação conjunta do Ministério Público com as escolas paranaenses. “Através de termos de compromisso assinados pelos pais no momento da matrícula, protegemos os alunos contra os diversos crimes previstos na Constituição Federal e nos Códigos Penal e Civil, aqueles oriundos da ausência do pai no processo educativo, de maus tratos aos abandonos material, intelectual e moral”, explicou o promotor. “O trabalho integrado entre todas essas esferas é imprescindível”, apontou.

O comandante da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, reiterou que os pais têm transferido responsabilidades perante os filhos à escola e à polícia. Além disso, para o comandante, as igrejas podem ser fortes aliados tanto no resgate desses pais quanto na orientação contra as drogas. “A Patrulha Escolar é o embrião de uma nova polícia, o SIATE da Polícia Militar. Para mantermos todo esse trabalho de excelência, toda ajuda é bem vinda. A igreja é certamente um aliado, um multiplicador, um formador de opinião”, destacou.

Os comandantes das Cias. do BPEC presentes à reunião resumiram o trabalho do Batalhão em cada uma das macrorregiões, apontando carências e propondo tomadas de posições. O capitão Walter Luiz, comandante da 4ª Cia, ressaltou o poder do marketing e a necessidade de uma grande abrangência da propaganda. “As histórias tristes se repetem todos os dias. Sabemos que, para que as coisas funcionem, precisamos de vontade política e divulgação massiva, como se faz em campanhas contra a dengue. É excelente a ideia de começarmos pelas igrejas, mas nosso problema é atingir também aquele que não a frequentam. É um desafio”, expôs o capitão.

Segundo o deputado estadual Cleiton Kielse, a primeira versão da compilação de propostas discutidas será apresentada em algumas semanas ao grupo, que ganhará o reforço de outras autoridades e especialistas na área. “A droga é um tsunami permanente, que não passa e deixa suas consequências para a sociedade. Todos nós somos patrimônio público, e é nosso dever zelar por aqueles que necessitam de apoio e orientação”, afirmou o promotor Salvari.